Padrão estético em crianças!
Sabe aquela pessoa chata que não perde uma oportunidade de criticar seu corpo? Gorda demais, magra demais, para essa pessoa nós nunca estamos bem. Se já é chato ouvir essas críticas quando somos adultos, imagina como deve ser para uma criança?
A infância de hoje é muito diferente da infância de 20 ou 30 anos atrás. O futebol é jogado no videogame, as aventuras são realizadas no minecraft, as ruas estão cada vez mais perigosas e as guloseimas cada vez mais cheias de gorduras saturadas. E aí, como evitar o sedentarismo e a obesidade infantil?
Em primeiro lugar, a abordagem: criticar o corpo de uma criança e colocar sobre ela uma pressão estética pode desencadear muitos distúrbios alimentares. Falar que ela deve ser magra para “ser bonita” e agradar os amiguinhos do sexo oposto também é grave, pois essa não é a hora nem de pensar em ser atraente. Criança é criança!
Em segundo lugar, o exemplo: proibir a criança de comer doces e frituras enquanto as outras pessoas da casa têm isso como base de alimentação é uma tortura, né? Para que uma criança tenha uma alimentação equilibrada, todos da casa devem ter uma alimentação equilibrada. E os doces não são vilões, desde que consumidos com moderação.
Então não diga à criança que ela deve comer bem e fazer exercícios físicos para emagrecer. O objetivo não é a magreza, mas a saúde. Em vez disso, leve-a para a cozinha e descubram juntos novos sabores; proponha atividades interessantes, como andar de bicicleta, fazer natação ou praticar uma arte marcial, mas que seja algo divertido e não apenas uma obrigação chata.
E lembre-se de que as crianças nos observam o tempo inteiro. Se falamos que odiamos nosso próprio corpo, elas também aprendem a odiar seus corpos. Se amamos nossos corpos e buscamos a saúde, elas também aprendem a amar seus corpos e a buscar a saúde conosco.