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Frente a um mundo em constante mudança e diferentes formas de compreendê-lo, as escolas e as famílias se veem desafiadas a tratar realidades tão complexas. Muito se fala sobre as coisas importantes da vida que não aprendemos na escola. Pois bem, a Pearson do Brasil traz, desde 2019, a coleção Mentes do Amanhã, para apoiar a comunidade escolar com as suas conversas mais delicadas e necessárias. 

Com parceiros como a Pearson Clinical, Robot Garden e Metodologia DSOP, a solução oferece às escolas sistematização, registro e orientações para gestores, professores, coordenação e família para conversas sobre educação socioemocional, finanças e letramento digital. 

Por meio de propostas feitas de forma adequada às faixas-etárias do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais, as coleções Amigável MENTE, Tecnológica MENTE e Financeira MENTE vão assistir toda a comunidade escolar a navegar temas como autogestão e autocuidado, o uso responsável da tecnologia e a sustentabilidade financeira, entre muitos outros pontos.

Educação Financeira e o ajuste da sociedade

Conforme já comentado no artigo “A Importância da Educação Financeira para Crianças” (inserir o link), não é fácil ou muito comum falar sobre situação financeira e lida com o dinheiro: “Muitas famílias não querem abrir seus balanços mensais ou anuais para seus membros ou amigos de confiança. A consultora financeira Funke Sangodey comentou à revista Época, em 2019, que isso se deve tanto a questões culturais de muitos países, quanto à falta de educação financeira das pessoas. Não à toa, mais e mais escolas têm buscado soluções para lidar com o problema e fazer o que elas fazem bem: educar as pessoas sobre isso.” – A Importância da Educação Financeira para Crianças, Pearson do Brasil.

Neste âmbito, a coleção Financeira MENTE chega para trazer soluções pedagógicas e materiais didáticos para que crianças e jovens possam usar o dinheiro de forma sustentável. As vantagens de implementar o programa Financeira MENTE é que, além de alinhado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e abordar a questão da educação financeira pelo pilar da sustentabilidade, ela emprega a metodologia DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar), criada em 2008 pelo educador e terapeuta Reinaldo Domingos. 

Além de consagrada no mercado e reconhecida em diversos países como Austrália, Japão e Estados Unidos, com multiplicadores e representantes da metodologia.

Em busca de transformar comportamentos e pensamentos a respeito do dinheiro e seu emprego, o programa Financeira MENTE oferece um processo pedagógico e didático para que essas mudanças tão importantes aconteçam.

Aquilo que a gente não aprende na escola

O início do século XXI e suas múltiplas realidades trouxe para educadores, empresários e para a sociedade em geral a necessidade de uma renovação do papel de escolarização. Quantas vezes, as pessoas não se pegam frente a situações que nunca imaginaram enfrentar? Pode ser uma dívida com um banco, o preenchimento de documentos ou mesmo uma entrevista de emprego para um cargo que não existia há vinte anos atrás? 

E com isso, quantas vezes se pensa: “por que eu não aprendi isso na escola e estava fazendo prova sobre o teorema de Pitágoras?”. Sem desmerecer o trabalho dos professores de Matemática e de Geometria, por que não termos uma visão mais ampla do que a Matemática e as Ciências Econômicas e Políticas podem fazer pela formação geral do ser humano?

O desenvolvimento de metodologias e abordagens para tópicos que não eram problemas durante os anos 1970 ou 80 pedem passagem e encontram um mundo diverso e que passa a reconhecer que as pessoas não cabem dentro de uma caixinha só e que tem direito de serem autônomas e sustentáveis com seus recursos, por exemplo.

Levar para o contexto escolar, que tem o cuidado da intencionalidade e do planejamento de experiências de aprendizagem, é ideal para a Educação Financeira. Aos poucos, crianças e jovens poderão aprender e de fato, desenhar seu Projeto de Vida – conforme a BNCC:

“Para crianças do Ensino Fundamental, projetar a vida adulta com simulações de experiências do mundo do trabalho mais lúdicas, métodos ativos, encenações, brincadeiras, jogos cooperativos e teatrais mantêm o brilho e a espontaneidade, além de contribuir para o processo de internalização de regras e saberes.” http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

Financeira MENTE

Dessa forma, o programa Financeira MENTE se organiza para ajudar desde o primeiro ano do Ensino Fundamental a compreender conceitos abstratos como o dinheiro e seu valor; sonhos e planejamento, chegando ao nono ano tratando de aplicações financeiras, seus critérios e como poupar e investir são movimentos diferentes entre si.

Contextos históricos são apresentados para que os estudantes tenham um entendimento de como a moeda e sua influência na sociedade moldam a cultura e o fazer de um povo em um determinado tempo. É possível encontrar reflexões que trazem desafios financeiros do dia a dia para cenários complexos da vida que os jovens irão encontrar em sua vida adulta.

Por meio de Aulas Projeto, os estudantes podem colocar em jogo tudo que já aprenderam e ampliar seu repertório de raciocínio e entendimento com a colaboração de seus pares. Além disso, colocam a mão na massa, demonstrando fisicamente o que lhes foi oferecido.

As atividades para casa, muito mais do que trazer uma comunicação clara com as famílias sobre o que está sendo refletido e aprendido em sala de aula, permite que jovens e crianças possam trazer para seus lares e responsáveis aquilo que não aprenderam na escola e que, por vezes, a vida ensina de forma dura. São reflexões, entrevistas e trocas de ideias que se voltam para o objetivo principal da Educação Financeira: transformar comportamentos e atitudes para uma vida mais sustentável.